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UFBA e Senai Cimatec reafirmam parceria com novo acordo de cooperação

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A Universidade Federal da Bahia e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Departamento Regional da Bahia (Senai - DR/BA), através do Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), assinam, na manhã da quarta-feira, 16 de março, um Acordo de Cooperação Técnica, Científica e Cultural com vistas ao desenvolvimento de projetos e atividades não onerosos voltados ao treinamento de recursos humanos, desenvolvimento e difusão de tecnologia, editoração e publicação, planejamento e desenvolvimento institucional abrangendo as áreas de ensino, pesquisa e extensão. O documento será assinado na Sala dos Conselhos da UFBA, pelo reitor João Carlos Salles, por Ricardo Alban, Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), e por Leone Andrade, Diretor de Tecnologia e Inovação do Senai Cimatec.

O Acordo, discutido há alguns meses por representantes das instituições, deve proporcionar uma grande interação, impactando, principalmente, a região de Camaçari, onde estão localizados o Cimatec Park - uma extensão do campus do Senai Cimatec com uma área de 4.000.000 m²  - e o Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação da UFBA, embrião do mais novo campus da Universidade, ofertando à comunidade da região o Bacharelado, Interdisciplinar em Ciência, Tecnologia e Inovação. Assim, a UFBA será a primeira universidade a estar presente no Cimatec Park, no âmbito do Science Park, viabilizando acesso aos laboratórios, intercâmbio de professores e desenvolvimento de projetos de ciência e tecnologia.

A parceria reafirma também a intensa cooperação já existente entre a UFBA e o Senai Cimatec. São exemplos disso a parceria com a Escola Politécnica da UFBA, que formou, no ano de 2000, os primeiros especialistas do Cimatec em Tecnologias de Integração da Manufatura. O Cimatec também participou com seus professores na implantação do mestrado em mecatrônica da UFBA, parceria entre a Escola Politécnica e o Instituto de Computação. Desde 2008, o programa de Pós-Graduação em Difusão do Conhecimento em seu curso de doutorado (DMMDC) é desenvolvido em parceria pelas duas instituições juntamente com o IFBA, UNEB, UEFS e LNCC. O projeto de pesquisa, que está em curso, na área de usinagem de moldes de alumínio para moldes de alta produção, envolve a UFBA, o Cimatec e a UFSC. Este projeto visa a desenvolver o setor automotivo no Brasil.

Também em articulação com pesquisadores do Instituto de Computação e da Escola Politécnica, o Senai Cimatec participa ainda da articulação BAH.IA (Rede de Referência de Inteligência Artificial do Estado da Bahia). O projeto faz parte de uma ação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), em parceria com diversos pesquisadores da Bahia, e tem como objetivo a disseminação de inteligência artificial entre professores de escolas públicas, ensino técnico e superior.

Outro exemplo da parceria entre as duas instituições são os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) em Energia e Ambiente (INCT-EA) e em Geofísica de Petróleo. Antes do atual termo, outro acordo de cooperação foi estabelecido em 2016 entre o Cimatec e a UFBA, através do CIEnAm (Centro Interdisciplinar de Energia e Ambiente), onde foi implantada uma rede colaborativa interdisciplinar e interinstitucional de pesquisa de modelagem e gestão em energia e ambiente para promover a colaboração e a articulação entre pesquisadores de diferentes campos de conhecimento. Esta rede fornece apoio à pesquisa, desenvolvimento e implementação de soluções inovadoras com qualidade para a indústria baiana e brasileira.

Mais um projeto desenvolvido em parceria e que merece destaque é o projeto “Identificação de SARS-CoV-2 em corpos d’água e esgoto como ferramenta para estimativa de contágio por COVID-19 da população”, aprovado em 2020 pelo CNPq, que tem como objetivo caracterizar, no esgoto e em diferentes corpos d’água, a presença e a concentração do SARS-CoV-2 (etapa desenvolvida no Cimatec), utilizando os resultados como uma ferramenta complementar à testagem da população para avaliar o seu nível de contaminação, assim como a presença e a concentração de alguns tipos de medicamentos e drogas recreacionais ou de abuso (etapa desenvolvida na UFBA), cuja utilização possa estar aumentando nesse período.