A importância dos servidores técnicos-administrativos das universidades federais estarem unidos e representados por uma entidade, no atual momento político e social do país, é o ponto em comum entre as duas chapas que disputam a coordenação e o conselho fiscal do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Universidades Públicas Federais no Estado da Bahia – Assufba. O pleito eleitoral que acontece nos próximos dia 8 e 9 de março e elegerá os líderes sindicais para o triênio 2017/2020, é importante para a UFBA, e também para as universidades federais do Recôncavo da Bahia, do Oeste da Bahia, do Sul da Bahia e da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UFRB, UFOB, UFSB e UNILAB – Campus dos Malês), porque reforça o caráter democrático e aberto do debate, típicos das comunidades universitárias.
Entre os concorrentes para as diversas funções da entidade sindical representativa estão servidores técnicos-administrativos das várias universidades federais existentes no estado da Bahia, distribuídos entre a Chapa 1 – “Sindicato é para lutar”, que é formada por membros da atual gestão e concorre à permanência na Assufba e a Chapa 2 – “É Hora de Renovar” que propõe um próximo período de mudança na entidade.
A Assufba tem cerca de 6 mil associados (ativos e aposentados). Foi fundada como Associação em 1º de dezembro de 1980 e depois constituiu-se como sindicato com o objetivo de lutar pelos direitos trabalhistas dos técnico-administrativos da UFBA, ainda no período da ditadura militar.
Ao longo de sua existência, a entidade promoveu diversas ações sindicais e vários movimentos grevistas, em defesa de salários e por melhorias nas condições de trabalho. Ainda nos anos 1980, a Assufba participou ativamente de lutas como o movimento de redemocratização “Diretas Já”, a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e pela inserção do Hospital Universitário Professor Edgard Santos no SUS como unidade do distrito sanitário Barra – Rio Vermelho.
Fonte: Edgard Digital