Além das apresentações de trabalho e mesas de debate, o Congresso de Pesquisa Ensino e Extensão, que será realizado nos dias 16, 17 e 18 de outubro, terá um forte colorido de arte e cultura na sua programação. Dando continuidade ao bem sucedido formato do Congresso da UFBA de 2016, que marcou os 70 anos da Universidade, o evento deste ano contará com apresentações de grupos de dança, música, poesia, teatro, filarmônicas, cinema, exposições de artes plásticas, que estarão distribuídas por diversos espaços da Universidade. Entre eles, a Reitoria, a Praça das Artes, o Palco do Restaurante Universitário, o Hall da biblioteca Reitor Macedo Costa, PAF I, PAF III, o Cinema da UFBA e o Teatro do Movimento (Escola de Dança).
Paulo Costa Lima, assessor especial do reitor e coordenador executivo do evento declarou que essa programação faz parte de um esforço da Universidade em consolidar uma prática. “Desde o Congresso passado estamos investindo na consolidação dessa tradição, de que os eventos universitários e acadêmicos gerem condições de entrelaçar pesquisa e criações artísticas. O desafio do conhecimento envolve pesquisa e criação, ambos são lados de uma mesma Universidade”, completou Paulo Lima.
Nos dias 17 e 18, das 17h às 18h30, será feita uma pausa nas atividades acadêmicas, apresentações de trabalhos e mesas de debate, para que o público possa se divertir, participando das intervenções artísticas. Elas ocorrerão simultaneamente, em diversos espaços. Na Reitoria, além da exposição da 3ª Mostra Gráfica da Escola de Belas Artes da UFBA, terá o Concerto Camará Ensemble. Na Praça da Artes, haverá show no palco do restaurante universitário, desfile de Filarmônica e do Microtrio, além de performances teatrais e exposição audiovisual. Ao mesmo tempo, manifestações artísticas estarão acontecendo, nas salas do PAF I e em frente à Facom.
Tanta riqueza e diversidade na programação artística “é reflexo do que a UFBA produz”, explicou Guilherme Bertissolo, coordenador de difusão da produção da Pró-Reitoria de Extensão (Proext) e um dos membros da comissão de organização do evento. “A Universidade produz muita coisa, sua produção artística é muito diversificada, multifacetada, não é possível pensar em um programa de intervenções artísticas num evento como esse e pensar em algo enclausurado, dentro de um espaço fechado, com começo, meio e fim definidos. A gente pensou em alguma mais plural. Algumas apresentações ocorrerão simultaneamente, de modo que uma poderá potencializar e interagir com a outra. “Tem um pouco de caos nisso, mas foi intencional, porque faz parte do nosso dia-a-dia na universidade”, completou
o músico Ivan Huol, que se apresentará pela segunda vez com o Microtrio na Praça das Artes, no dia 17. Ele também ressaltou a importância das intervenções artísticas em um evento acadêmico, enfatizando que “essas ações artísticas, de lazer e diversão, têm a capacidade de catalisar uma energia muito boa que permeia o evento. Muitas delas são a expressão da cultura baiana, o que cria e cristaliza uma sensação de pertencimento e cidadania. São ações extremamente positivas, nos sentimos muito felizes em participar de um evento tão bonito num espaço tão bonito e com pessoas tão plurais. Venho da UFBA dos anos 80 e fico bastante feliz ao ver que ela mudou de cor”, conclui Ivan.
Confira a programação completa no site do Congresso: http://www.congresso2017.ufba.br/
Fonte: EdgarDigital