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Virada Artística da Escola de Teatro é destaque na programação do Congresso UFBA 70 anos

São 28 horas de programação ininterrupta

Entre os dias 16 e 17 de julho, sábado e domingo, a Escola de Teatro será ocupada por 28 horas de programação ininterrupta.  Essa é a primeira edição da Virada Artística, evento que integra as comemorações de 60 anos da Escola de Teatro e que integra a programação do Congresso UFBA 70 anos. Participarão 20 atividades artísticas, selecionadas entre 140 inscritos. O acesso é inteiramente gratuito. 

A programação tem início às 18h, com a apresentação de Djing, no Pátio da Escola, recepcionando o público da Virada. Em seguida, Mas não Ande por Aí Nua em Pelo, espetáculo teatral dirigido por Ewald Hackler, será apresentado no Teatro Martim Gonçalves. 

Das 22h da noite às 8 da manhã, será o momento de ocupação do Pavilhão de Aulas, com apresentações na Sala 05, e terminando com um café da manhã às 7h. Maçã - Um Acontecimento Cênico, abre os trabalhos na Sala 05, às 22h, ao mesmo tempo em que Fruta - Instalação de Meditação inicia a produção de uma Sala de Frutas Coletiva, num processo que prosseguirá por toda a madrugada. 

A Sala 202 contará com apresentações do experimento performático Malayka in Psexycose , em três horários diferentes: 00h, 02h30 e 04h30, intercalado com Voyeur, apresentação de dança “tribal fusion”, às 01h30 e 03h30. E a manhã será recebida com o Quarteto de Cordas Homero, às 6h da manhã e um café da manhã com todos os presentes. 

A programação matutina tem início às 8h, com uma nova apresentação de Maça - Um Acontecimento Cênico, às 8h, na Sala 05. Em seguida, Brosogó, Militão e o Diabo ocupam o Pátio da Escola, apresentando esse espetáculo adaptado da obra de Patativa de Assaré. Eles se apresentam às 9h e às 11h. 

A partir das 9h30, "Fragmentos" se apresenta três vezes, na Sala 202:  9h30, 10h e 11h30. Às 10h, Borali Contar Histórias - Uns Casos do Bardo será apresentado na Sala 05. E, pra fechar a manhã e iniciar a tarde, o Quarteto de Cordas Homero interpreta repertório erudito e popular, no Teatro Martim Gonçalves, às 11h45; e o experimento "Metamorfoses de de uma Turbulência Externa", fruto de pesquisa de doutorado da Profª Vica Hamad, ocupa a Sala 05 a partir das 12h30.   

À tarde, programação intensa na Sala 05: às 14h, é a vez de "A Caravana da Ilusão" se apresentar, seguido do espetáculo de dança "Em Ponta de Faca", às 15h30. Às 17h, é a vez de "A Lira dos 20 Anos" e, fechando a programação desse espaço, às 19h, é a vez de "Quebras-Cabeças Diários". 

Enquanto isso, tem Teatro Lambe-Lambe a partir das 15h, nos corredores do Pavilhão de Aulas; e apresentação musical do Tambor de Crioula, no estacionamento da Escola, a partir das 16h. 

Por fim, pra fechar o ciclo, encerraremos a primeira edição da Virada Artística mais uma vez no palco do Teatro Martim Gonçalves, com mais uma apresentação do espetáculo "Mas não Ande por Aí Nua em Pelo". 

Confira, a seguir, informações completas de todos os grupos participantes da Virada (em ordem alfabética):

 

A CARAVANA DA ILUSÃO

Proponente: Alison de Sá

Duração: 50min

Sinopse: O espetáculo, conta a história de uma trupe mambembe que ao perder o pai, se encontra em meio a uma grande questão: a estrada se bifurca! Qual caminho seguir? Esse é o mote que fará todas as transformações e experiências na vida de nossos personagens. Seres alados e misteriosos lhes fazem companhia, o medo em extinguir suas tradições perpassa por todo enredo. Desejos guardados em trilhar seus próprios caminhos põe em risco a perpetuação daquela arte. Por outro lado o amor floresce de forma inesperada, dando esperança à perpetuação da herança artística

 

Ficha Técnica:

Texto: Alcione Araújo
Direção: Allison de Sá
Elenco: Fred Alvin, Patricia Leitão, Ronald Vaz, Saulus Castro e Vitória Alana
Orientação: Raimundo Matos Leão
Direção Musical: Ronald Vaz
Iluminação: Allison de Sá e Fred Alvin
Composições e arranjos: Ronald Vaz, Saulus Castro e Vitória Alana.
Preparação Vocal: Vitória Alana e Ronald Vaz
Coreografia: Patricia Leitão
Preparação Física: Saulus Castro
Cenografia: Allison de Sá e Fred Alvin
Cenotecnia: Allison de Sá, Carlos Santos (Carlinhos) e Fred Alvin
Figurino: Anna Oliveira
Maquiagem: Anna Oliveira
Adereços: Allison de Sá, Anna Oliveira e Patricia Leitão
Costura: Dona Graça, Dona Marcia. 

 

A LIRA DOS VINTE ANOS

Proponente: Raphael Libny Santana Mascarenhas

Duração: 1h e 30min

Sinopse: Em 1968, um grupo de jovens amigos da faculdade enfrenta aditadura militar. Eles atravessam passeatas, manifestações, bradam contra a opressão, debatem suas convicções políticas, entram para a clandestinidade e escancaram seus amores. Ao percorrer os Anos de Chumbo, em meio a gritos de protesto e corações apaixonados, eles perdem a inocência, comprometem-se ativamente com os destinos da nação e assumem os riscos de várias escolhas no âmbito coletivo e pessoal. Temas como repressão, feminismo e homofobia são discutidos ao som de tiros e canções tropicalistas, vindo à tona cenas sobre a memória e a história do Brasil, contadas ao som da lira de jovens de vinte anos que sonharam e lutaram por um país livre. 

Ficha Técnica:

Texto:

Texto: Paulo César Coutinho

Direção: Paulo Henrique Alcântara

Raphael Libny Santana Mascarenhas

Ícaro de Almeida Bitencourt

Artur Brauna de Moura

Tiago Anjos da Silva

Isadora Lima Jacinto de Moraes

Ana Luísa Rios Neves da Rocha

Assistente de Direção: Otávio José Correia Neto

Operador de Vídeo: Ivan de Santa Bárbara Arancibia

 

BORALÍ

Proponente: Nilson Borges da Rocha Júnior

Duração: 40min

Sinopse: O Grupo Boralí de Teatro apresenta seu primeiro espetáculo, convidando o público a visitar o universo cômico e trágico do maior dramaturgo de todos os tempos: William Shakespeare. O Grupo reconta as comédias “Noite de Reis” e “Muito Barulho por Nada”, e “Hamlet”, desenvolvendo uma narrativa embalada por canções, imagens e metáforas poéticas, propondo um diálogo entre as provocações acerca das relações humanas presentes na dramaturgia Shakespeariana e nossa contemporaneidade, considerando referências populares da nossa cultura nordestina. Revezando-se em personagens femininos e masculinos, a trupe de atores canta, conta e divide com os espectadores questões sobre valores do amor, das escolhas, mentiras e verdades nas relações humanas, sugerindo um diálogo com a nossa contemporaneidade.

Ficha Técnica: Daddi Limah, Érica Lopes, Leonardo Teles e Nilson Rocha.

 

BROSOGÓ

Proponente: Felipe Miranda Figueiredo

Duração : 50min

Sinopse: Brosogó, Militão e o Diabo, é uma mostra de rua de aproximadamente 40 minutos, resultado do quarto semestre do curso de licenciatura em teatro, que relata através do cordel a história de Brosogó, um missangueiro ingênuo que em uma de suas andanças acaba se endividando com o influente fazendeiro Militão por meia dúzia de ovos e por isso é levado à tribunal. Mas uma ajuda inesperada surge para defendê-lo como advogado, o Diabo, a quem ele havia dedicado suas preces. O espetáculo é composto por alunos de Licenciatura em Teatro da Escola de Teatro da UFBA.

Ficha Técnica:

Céia Correia, Daddi Limah, Damares etufba, Felipe Miranda, Ingrid Lago, Mércio Santana , Shandra Andere, Silas Menezes.

 

DEMOLIÇÕES

Proponente: Thiago Pereira Santos

Duração: 30 min

Sinopse: Fala destes momentos em que uma pessoa tem que derrubar pedaços da vida, cortar laços, romper para construir. Acabar algo para começar de novo. E esta ação tem muito a ver com o tempo. Destruir em um segundo o que levou anos para ser construído, mas que já não serve. Passando por cima da nostalgia pelo velho e enfrentando de cara o medo do novo.Demolições (La Petite Mort) O primeiro desdobramento da estadia de Asier Zabaleta em Salvador por conta do programa de residências do Núcleo Viladança foi a montagem “Demolições (La Petite Mort)”, dirigida pelo mesmo com interpretação de Thiago Cohen. A partir do encontro no processo de seleção para a Residência #02, Asier conviou Thiago para trabalhar em paralelo ao programa promovido pelo Viladança.

Ficha Técnica:

interprete criador: Thiago Pereira

Iluminador e sonoplasta: João Rafael Neto

 

DJING

Proponente: Delmo Anderson

Duração:

Sinopse: Apresentação de Música Eletrônica através da arte DJING utilizando-se de uma mescla de aparelhos analógicos, como Tocadiscos, e digitais, como o Software Traktor, e tendo no repertório produções de artistas internacionais e nacionais, dentre eles: Patife, Marky, Lúcio K, e os baianos Eddie Valdez e Ramilson Maia.

Ficha Técnica: DJ: AnderSon

 

 

EM PONTA DE FACA

Proponente: Gleidison Oliveira da Anunciação (Guego)

Duração: 40min

Sinopse: O espetáculo se baseia na metáfora ''Murro em ponta de faca'', e apresenta uma coreografia de risco, que percorre na tentativa de solucionar algo que está acima das nossas forças, persistindo naquilo que se tem quase a certeza de que não vai mudar. A teimosia, a dor e a insistência refletem durante a obra coreográfica. Os bailarinos agem no singular e no plural, dialogando e tentando romper com o tempo, persistindo (e duplicando) nas problemáticas que aparecem durante os 40 minutos da obra.

Ficha Técnica:

Laís Oliveira, Talita Gomes, Everton Bispo, Keila Faria, Michele Gonçalves, Guego Anunciação.

 

 

FRAGMENTOS

Proponente: Oswaldo Junior

Duração: 5min

Sinopse: A obra coreográfica Fragmentos tem a intenção de provocar sensações e reflexões acerca do corpo como dispositivo expressivo que interage com o ambiente natural.

Ficha Técnica:  Osvaldo Silva Rocha Junior e Joely Pereira Silva

 

FRUTA

Proponente: Francisco Fraser Gomes

Duração:

Sinopse: Fruta é uma instalação que convida a desacelerar o passo, a entrar sem pressa, com casca ou sem casca, na doçura da fruta encarando com cuidado e respeito a lâmina e o corte. Uma meditação coletiva em um ambiente imersivo de temporalidades dilatadas, que provoca estado de presença no aqui e agora. Um ato de compartilhamento que exige os sentidos bem presentes.  O que compõe nossa ambiência sonora é uma trilha selecionada de atmosfera calma e dilatada. O roteiro se desenha em tempo real, e fruta se abre em cores, aromas, sorrisos, onde os olhares cúmplices e serenos se ampliam.

Ficha Técnica:

Performers: Bernardo Santos, Francisco Fraser, Juliana Molla, Mariana Terra, Priscila Ginna, Rosa Abreu.

Cenografia e Direção de Arte: Bernardo Santos, Juliana Molla e Priscila Ginna Jörge

Iluminação: Mariana Terra

Sonoplastia: Francisco Fraser e Mariana Terra

Figurino: Bernardo Santos e Rosa Abreu

Maquiagem: Juliana Molla e Bernardo Santos

 

MAÇÃ

Proponente: Marcus Lobo

Duração: 1h

Sinopse: Maçã tem essência experimental e performativa, é processo-laboratório-cena-cine-teste. Refletir acerca das subalternidades e transgredir as formas de interação, com xs outrxs, nos interessa. Esta obra dialoga com x espectadxr provocandx-nxs uma auto reflexão acerca do ser mulher, ser coletivx, ser o mito. Maça sugere a interação de diferentes elementxs, música, cinema, dança, fotografia, espaço/corpas em trânsito, produzindo dessa união uma forma narrativa/cênica sem nome, a performance esta presente, mas ela não é o todo, a cena permite a multiplicidade apaixonada dxs elementxs utilizados de forma imbricada, já não se sabe onde começa uma e onde termina a outra, mas estão todas apaixonadamente emaranhadxs.

Ficha Técnica:

Direção – Marcus Lobo

Elenco - Maurício Pedreira, Simone Portugal, Adriano Souza, Natielly Santos, Danilo Lima, Bernardo Oliveira, Uerla Cardoso, Roberta Nascimento, Viviane dos Santos

 

 

MALAYKA IN PSEXYCOSE

Proponente: Romário Silva de Oliveira Costa

Duração: 15min

Sinopse: Malayka in psexycose é o experimento performático oriundo de pesquisas extra institucionais, que visa os borrões sociais e hiatos percebidos entre o processo de criação da obra e a própria criatura. Composto por dublagens e performances combinados com uma maquiagem pensada sob os moldes da body art e body modification, Malayka in psexycose, funde de forma horizontal artes outras que se inter dialogam e resultam numa condição de existência resistente -  num mundo onde a homofobia, o racismo, o classismo e as segregações sociais são tão evidentes – dissolvendo essas problemáticas de forma crítica e lúdica/psicodélica. Como romper a estética naturalista humana e pensar uma estética da monstruosidade? Malayka in psexycose responde.

Ficha Técnica:

Performer – Romário Silva de Oliveira Costa

 

 

METAMORFOSES DE UMA TURBULÊNCIA EXTERNA

Proponente: Ana Flavia Andrade Hamad

Duração:

Sinopse: Trata-se de um experimento resultante do meu Doutorado no PPGAC/UFBA. Investigo o trabalho vocal do ator atrelado à dimensão musical em busca de uma “voz-música”. A “voz-música”, na concepção de DemetrioStratos, é uma voz que extrapola as zonas de conforto e de conhecimento e que precisa ser explorada através de experimentações. Utilizei da estratégia de escuta de músicas contemporâneas de Stratos, Meredith Monk, Widmer, Xenakis entre outros para estimular no ator a exploração vocal tanto pela busca de registros similares aos que escutavam como pela criação de um corpo/voz sensível que, através da sensação e imagem reverberados pela música, produzia novos sons por livre associação. Criaram-se em workshop células sonoras com as vozes-música dos atores que foram organizadas pelo compositor Vinicius Amaro numa peça para atores em 3 movimentos.

Ficha Técnica:

Direção do Experimento: Vica Hamad 

Composição Musical Final: Vinicius Amaro 

Concepção de Figurino: Moara Rocha

Concepção e operação de Luz: Felipe Viguini

Elenco: Claudinei Sevegnani,  Diego Alcantara, Edu Coutinho, Elaine Jardim, Elisa Reichmann e Luisa Muricy

 

POUSAR NAS CORES

Proponente: Solonita Barros Ribeiro 

Duração:

Sinopse: O Coletivo Identidade com sua inspiração vem interagindo com o público nas diversas linguagens.Nesse encontro; “A Virada Artística”; vamos deixar nossa marca nos bancos da Escola de Teatro da UFBA, colorindo, desenhando, questionando...Há possibilidade de roubarmos um sorriso no rosto de alguém, talvez diminua a ansiedade do esperar de alguém, talvez choque o pensar de alguém, talvez...Nossa proposta é interferir nos quatro bancos de concreto que ficam em frente a Galeria  Nilda Spencer, vamos trabalhar com a pintura e colagem.“No momento, meu espírito está inteiramente tomado pelas cores. Ah! Se elas nos tivessem sido ensinadas em nossa juventude.” Van Gogh 

Ficha Técnica:

R. Dutra, Lais Glória, Thaís Medeiro, Luís Paixão, Sol Barros.

 

QUARTETO DE CORDAS HOMERO

Proponente: George Lavigne 

Duração: 40min

Sinopse: O quarteto de cordas Homero tem o intuito de espalhar arte através dos instrumentos.  O grupo formou-se a partir do desejo da experimentação de diversas obras, na qual também influenciou na construção de um repertorio diversificado, que vai da música erudita a música popular brasileira. O conjunto também se encontra em busca de experimentações e investigações além do tocar.  A música para quem escuta tem, dentre outras, as funções de criação de atmosfera, envolver a plateia, contribuir com a estética do concerto, e até mesmo ajudar na construção de conhecimento. E Como é perceptível que a música pode contribuir muito no trabalho cênico, na Dança ou nas Artes plásticas. E isso aguçou o quarteto, tanto na formação do grupo quanto na construção do repertorio. 

Ficha Técnica:

Larissa Franco, George Lavigne, Jéferson Correia e Júlia Klaudat.

 

QUEBRA-CABEÇAS DIÁRIOS

Proponente: Daniele de Carvalho Santos

Duração: 30min

Sinopse: Trabalho desenvolvido na disciplina Estudos dos Processos Criativos em Dança IV do curso noturno de licenciatura em Dança sob orientação da Professora Daniela Guimarães. Um trabalho colaborativo, exercício de direção compartilhada, nascido dos diários de bordo de estudantes de dança, teatro e B.I. de Artes, diante dos desafios da criação em dança, experimentando a criação em tempo real e as possibilidades da improvisação. Quebra­Cabeças Diários é o encontro de muitas peças que nem sempre se encaixam ou permanecem.

Ficha Técnica:

Direções Compartilhadas: Turma de Estudantes da disciplina Processos Criativos em

Dança IV, noturno, 2015.2, sob orientação de Daniela Guimarães.

Trilha Original: Alexandre Espinheira

Músicos convidados: Alexandre Espinheira e Gilberto Santiago.

Elenco: Aline Soares Lucena , Ana Carolina Cunha da Conceição, Bernardo da Silva dos Santos, Caíque Melo, Dalvan de Santana Sena, Daniela Silva Lisboa Santos, Daniele de Carvalho Santos, Elaine Fiuza Carvalho, Francielle Souza Silva, Francisco Fraser, Géssica Damasceno de Jesus Moura, Juliana Molla dos Reis, Lorena Xavier Antunes, Mariana Bastos Santos Telles, Oaiana Sá,

Pedro Canuto Pinto Oliveira, Rafaela Santos Santana, Rosa Carvalho Abreu, Simone Fidelis Farias e William Gomes da Silva.

 

 

 

 

TAMBOR DE CRIOULA

Proponente: Vanessa Cerqueira Marins 

Duração: 1h 

Sinopse: O tambor de crioula é um folguedo afro-brasileiro oriunda do Maranhão, reconhecida como patrimônio imaterial brasileiro. Há três tambus (instrumentos rústicos escavados na madeira) que são afinados na fogueira: meião, crivador e tambor grande. Os homens tocam os tambus enquanto as mulheres (de saia rodada) dançam, pungando na marcação do tambor grande. Esta dança circular, negra, ancestral, guarda conexões e similaridades com antigos rituais de fertilidade. O Tambor de Crioula de Salvador surgiu a partir da conexão de diferentes brincantes que tiveram contato com esse folguedo no Maranhão e em outros lugares. Surgiu do grupo Oyá Bumbá, do bando Cumatê, do circuito de capoeiristas angoleiros envolvidos com a cultura popular… Ele vem acontecendo quinzenalmente há cerca de dois anos na Praia da Paciência e mais recentemente na Casa de Iemanjá, ambos no Rio Vermelho. Mais que uma apresentação, faremos uma vivência aberta, constituindo um espaço para que todos possam interagir e participar.

 

Ficha Técnica: Vanessa Cerqueira Marins, Daniela Silva Lisboa Santos, Clara Alencar Sestelo, Oaiana Sá Marques, Carolina Lima Miranda, Gabriel Vieira de Carvalho  e Carolina Portela Bloizi da Silva.

 

TEATRO LAMBE LAMBE

Proponente: Yohanna Marie Assumpção da Silva

Duração: 90 min

Sinopse: Um pequeno rolo de linha é descoberto por mãos ansiosas, e a partir dele um

mundo de seres fantásticos é criado. Utilizando a linguagem do Teatro Lambe-Lambe, “universo-semente”, se apropria da ideia de que “das coisas nascem coisas”, para falar sobre imaginação, cuidado e harmonização entre os elementos que compõem o universo. A pequena cena é um convite a um instante de contemplação e meditação. Um momento para que, em

meio ao caos da sociedade contemporânea, se possa parar, respirar, olhar para o outro, dando ar para o fértil terreno do sonho. A encenação busca a composição de um território intimo e silencioso, onde cada espectador assiste individualmente e pode ser apresentado para até 30 pessoas, por sessão.

Ficha Técnica:

Atriz Manipuladora – Marie Primavera

 

 

VALENTIM

Proponente: Katson Freitas Carvalho 

Duração: 5 min

Sinopse: Estou defronte à espelhos... Me olho, me sinto como tal e mais uma vez me vejo, mas não me percebo. Reparo na silhueta travestida de vaidade e repreendo-me na angústia da opinião alheia, embebecido do brilho latente do Narciso interior. Entrei! Há muito tempo deveras. Aqui precipito-me à dilatar meu virtuosismo, meu ego. Vaidade.

Ficha Técnica:

Concepção e interpretação: Katson Freitas

 

VOYEUR 

Proponente: Caíque Silva Melo

Duração: 30min

Sinopse: Voyeur é o que olha... é o público. Designado a partir de quem assiste. Oprincipalmente o olhar (-me), sendo o mais precioso para o trabalho. Numa estética de dança “tribal fusion” e suas fusões, o intérprete traz uma percepção diferenciada para a “dança tribal”, levantando questões da sensualidade em movimentos que desvinculam de pensamentos arcaicos. Tendo como um ato cultural do oriente, o despir dos sete véus na lua de mel, são demonstradas sete cenas estruturadas no espaço, desnudando à cada uma, levando o público a sentir, perceber e admirar o corpo em movimento através do voyeurismo.

Ficha Técnica:

Thiago Cohen – Diretor Cênico

Caíque Melo – Performer 

João Rafael Neto – Iluminador