Pesquisa tecnológica desenvolvida no Laboratório de Propriedades Óticas da UFBA ( LaPO), do Instituto de Física, pelos professores Denis David (coordenador do projeto) e Marcus Vinicius, resultou na primeira célula solar de filmes finos produzida no País. Poucos grupos trabalham na área de células fotovoltaicas de filmes finos no Brasil, a exemplo da USP/Unicamp (silício amorfo), IME (células de Cd-CuS, CdTe/Cd), Unicamp/UFPE/UPFPR (polímeros), IQ/USP/UFC (corantes), e o grupo do LaPO (diseleneto de cobre e índio ou CuInSe2 ou CIS) e UFRGS/USP/Unicamp e Heliodinâmica (silício clássico).
A Célula Solar foi caracterizada com técnicas de Microscopia Eletrônica e R-X (XPS). A vantagem sobre a célula solar de silício é o custo de fabricação menor, tanto em termos de energia (eletrodeposição versus crescimento do cristal + purificação) quanto de custo (simplificação do processo de fabricação). A composição da Célula Solar: Lâmina de vidro + Filme de Óxido de Estanho com Flúor (SnO2:F) + Filme com a composição de Cobre , Índio e Selênio (CuInSe2). Para a composição do SnO2:F foi feita uma parceria Academia (LaPO/IF-UFBa) – Empresa (Flexitec).