2016 está terminando.
Foi um ano de difíceis batalhas. Tempo de incertezas e medo. De gigantescos desafios propostos ao povo brasileiro, uma vez mais, em sua luta por uma sociedade justa, democrática, aberta e inclusiva.
Neste duro cenário, completando seus 70 anos, a UFBA celebrou vitórias. Mostrou-se realizadora, vigorosa, mais consciente de sua força e grandeza a cada ato marcante deste aniversário.
Em julho, por exemplo, no Congresso da UFBA, experiência comunitária sem precedentes, expôs sua história, problemas e virtudes, e os obstáculos a vencer para sondar, sonhar e construir seu futuro.
Em dado momento, debateu crise e democracia. Em outro, as mutações do mundo contemporâneo. E em diferentes momentos, festejou os que a ela dedicaram ou lhe têm dedicado a vida.
Executando com rigor um orçamento estrito, seguiu na luta pelo ensino superior de qualidade; pela pesquisa de excelência, que, entre tantos sinais, seus seis novos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia atestam. Por uma extensão em diálogo com as demandas da cidade e uma universidade inclusiva, que reconhece na diferença um pilar da dignidade humana.
2017 está chegando.
Se o clima do país é de perplexidade, à UFBA cabe avançar ainda mais no caminho de redescoberta e invenção de sua força e grandeza. É tempo de fazer, a despeito de obstáculos que ainda mal delineamos, e de continuar refletindo sobre o papel da universidade. Afinal, a ideia mesma de Universidade mobiliza valores universais e nos solicita agora e adiante o melhor de nossos esforços, na procura de novos e mais generosos cenários e horizontes de ação.
Boas festas, portanto, e um feliz ano novo!