“Milton Santos: a insubmissão necessária” é o título da fala da dramaturga Aninha Franco na abertura do Colóquio Milton Santos, a ser realizada no Salão Nobre da Reitoria, a partir das 18h30 da próxima segunda-feira (6 de junho). Flávia Grimm, pesquisadora da Universidade de São Paulo, abordará na ocasião o tema “Cultura popular e cultura de massa: uma reflexão a partir das idéias de MS”. Já o Prof. Renato Emerson, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, terá como tema de exposição “A Geografia e o criticismo miltoniano”.
O colóquio, que pretende aproximar o pensamento de Milton Santos do cotidiano, está em sua terceira edição, com a temática “Cultura local, mercado global”. É uma atividade de livre acesso ao público interessado. Desta vez registra, como uma série de outras homenagens que vêm ocorrendo no Brasil e países do exterior, a passagem dos 10 anos da morte de Milton Santos, ocorrida em São Paulo, em 24 de junho de 2001. Professor da Universidade de São Paulo, geógrafo premiado em todo o mundo, por muitos anos atuou na imprensa, inclusive como articulista da Folha de S. Paulo e editorialista de A Tarde, de Salvador.
Iniciativa do Grupo de Pesquisa Permanecer Milton Santos, ligado ao Programa Multidisciplinar em Cultura e Sociedade da UFBA, o colóquio tem apoio do Instituto Anísio Teixeira (IAT), da Secretaria de Educação do Estado e outras instituições, a exemplo da Faculdade de Comunicação e do sindicato dos funcionários da UFBA (Assufba). A programação inclui videoconferências no dia 7 pela manhã, nas dependências do IAT – na Avenida Paralela. Prossegue à tarde na Facom, com grupos de trabalhos incritos e mesa-redonda com os professores Paulo Miguez e Clímaco Dias. O coquetel de encerramento está a cargo do Receptivo do Omi-Dùdú – Núcleo de Resgate e Preservação da Cultura Afro-brasileira.
Eis outros expositores convidados e alguns temas das mesas-redondas e videoconferências no IAT, das 8h30 às 12h30: Pedro Moraes Trindade (Mestre Moraes, do Grupo de Capoeira Angola e doutorando no Pós-Cultura): “A capoeira dá volta ao mundo, camará!”; Nelson Maca, professor de Literatura Brasileira da UCSal. e articulador do Coletivo Blackitude: Vozes Negras da Bahia: “Hip hop: cultura mundial identidade local”; Hamilton Oliveira (DJ Branco), coordenador da CMA HipHop e produtor do programa de rádio Evolução HipHop: “Produção, mídia e mercado alternativo na Cultura HipHop”. Informações adicionais podem ser encontradas no blog do Grupo de Pesquisa Permanecer Milton Santos ( ) ou através dos telefones (71) 8844-3422 / 8744-5704 / 8604-8860.