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A Bahia se despede de Makota Valdina

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A Universidade Federal da Bahia lamenta o falecimento de Valdina Pinto, conhecida por todos como Makota Valdina e se solidariza com seus amigos, parentes e com a sua família de santo. Makota é o cargo religioso ocupado por ela no terreiro de candomblé Tanuri Junsara, de Nação Angola, uma conselheira da mãe de santo e responsável por cuidar da casa, localizada no Engenho Velho da Federação. Ela morreu, aos 75 anos, na madrugada desta terça-feira, 19 de março, no Hospital Teresa de Lisieux. A cerimônia de sepultamento será no Cemitério Jardim da Saudade às 15h30, onde o corpo está sendo velado.

Professora aposentada da rede pública municipal de Salvador, Makota destacou-se como ativista pela igualdade de direitos, e referência na preservação e valorização do patrimônio cultural afro-brasileiro. “Somos um país de misturas. Aqui, a gente tem a cultura indígena, africana, europeia e oriental e, junto com elas, suas crenças e valores. Então, por que diminuir as crenças dos negros e índios?”, questionava para, em seguida, emendar: “Isso é racismo”.

Makota Valdina foi uma grande amiga da UFBA, compartilhando com a instituição a convicção da importância de universidades pública, gratuitas, inclusivas e de qualidade, para o pais.

 

Com informações do Correio*