Não existe meio racismo, nem racismo menor. Toda manifestação de cunho racista é um ato extremo, covarde e criminoso, devendo, por isso, ser denunciado e coibido por cidadãos e instituições.
A Reitoria da Universidade Federal da Bahia, ao tomar conhecimento de que um de seus docentes - o professor Antônio Alberto Lopes, homem negro e atualmente postulante ao cargo de diretor da Faculdade de Medicina da Bahia - vem sofrendo ataques de cunho racista em sua campanha, reafirma à sociedade que esta casa não tolera qualquer tipo de agressão a membros de sua comunidade.
Sua Ouvidoria, já encaminhou as denúncias recebidas aos setores competentes, para que se proceda a apuração prevista em regimento, de modo a identificar e penalizar os responsáveis de acordo com a legislação pertinente.
Pioneira na adoção de ações afirmativas e de enfrentamento a todo tipo de desigualdade, a UFBA mantém permanente combate ao racismo, problema estrutural e, lamentavelmente, de abrangência mundial - haja vista os inaceitáveis ataques sofridos, na Espanha, pelo atleta brasileiro Vinícius Jr., a quem esta Universidade externa todo apoio e solidariedade.
Racismo, não!