Convidado para fazer parte da programação dos 70 anos da UFBA, o espetáculo “Deus Danado” permanece em cartaz em curta temporada, no Teatro Martim Gonçalves até o próximo domingo, dia 10/07.
Com texto do dramaturgo pernambucano João Denys, Deus Danado foi o espetáculo de formatura da encenadora Alda Valéria sob orientação do Professor Gláucio Machado, na Escola de Teatro da UFBA. Estreou no dia 13 de junho de 2003, na Sala 5 da Escola e de lá pra cá, ganhou os palcos de Salvador, participando de importantes projetos no cenário teatral baiano. Foi vencedor do Prêmio Braskem de Teatro nas categorias Diretora Revelação para Alda Valéria e Melhor Ator para Pisit Mota, tendo sido indicado também nas categorias de Melhor Espetáculo Adulto e Melhor Ator para Bira Freitas.
Comemorações
“Deus Danado” comemora 13 anos em cartaz e durante sua trajetória conquistou 13 prêmios nacionais, o que possibilitou à Cia Rapsódia de Teatro inserção no cenário teatral brasileiro. Foi vencedor dos editais de Ocupação da Caixa Cultural realizando temporadas em Salvador (BA) e Fortaleza (CE), em 2013. O espetáculo também festeja os 15 anos de trabalho da Cia Rapsódia de Teatro e dos seus atuadores: os 15 anos de carreira do ator Pisit Mota, os 30 anos do ator Bira Freitas e os 26 anos da diretora e atriz Alda Valéria.
Aplaudido pelo público e pela crítica especializada, o espetáculo representou a Bahia em festivais nordestinos, nacionais e internacionais: III Festival Nordestino de Teatro (Guarabira-PB), XI Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente (SP), Festival Internacional de Teatro Riocenacontemporânea - Mostra Universitária (RJ), Festival Nordestino de Teatro de Cabedelo (PB), Festival Ipitanga de Teatro de Lauro de Freitas, Festival Nacional de Teatro da Bahia (BA), Festival Cena Baiana em Recife e do FIAC- Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia. Ainda circulou pelas cidades de João Pessoa, Campina Grande (PB) Natal, Mossoró e Macau (RN), pelo edital Caravana de Artes da Funarte.
Sinopse
Passado em um lugar simbólico, que poderia ser o sertão nordestino, o espetáculo mostra um teatro fortemente influenciado pelo gesto (corpo-voz), pela imagem e pelas sensações. Um teatro ritualístico, antropológico, rico de simbolismo e metáforas, Deus Danado é um poema da terra e um grito do homem para romper com os limites impostos pela condição humana.