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Alunos da Escola de Teatro da UFBA promovem Mostra no Palácio da Aclamação

Atividade é resultado do curso de Direção Teatral

 


Nos dias 3 e 4 de julho, às 16h, o Palácio da Aclamação sedia a mostra de teatro Entrefaces: entre tragédias há comédia. Composta por cinco cenas que permeiam o universo da tragédia e da comédia, a mostra é resultado do curso de Direção Teatral, ministrado pelo Prof. Érico José de Oliveira e desenvolvido com a turma do terceiro semestre da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia. Com entrada gratuita, o evento visa a promover a interação entre museu, teatro e universidade.

Entrefaces: entre tragédias há comédia apresenta cenas adaptadas dos textos Antígona, de Sófocles,Prometeu Acorrentado, de Ésquilo, Rei Lear, de Shakespeare, e O Doente Imaginário, de Molière. Os textos foram escolhidos pelos cinco alunos que integram a turma e assinam a direção de todas as cenas, sendo quatro tragédias e uma comédia. “Além de provocar uma reflexão sobre o quão contemporâneos são esses dois estilos dramatúrgicos, a mostra é uma oportunidade de conferir a estreita relação que existe entre eles”, afirma Vinícius Martins, que, ao lado dos colegas Larissa Lacerda, Railson Oliveira, Sandro Souza e Yohanna Marie Assumpção, realiza o projeto.

O Palácio da Aclamação foi o local escolhido pelos estudantes por conta de suas dimensões físicas, acústica e, principalmente, pelo seu estilo clássico, que faz um diálogo interessante com os textos a serem apresentados. “Os museus são espaços abertos a atividades socioculturais, essa parceria é bem-vinda. Queremos aprofundar essa relação com a UFBA e com outras instituições, somando esforços para que tenhamos programas de qualidade, utilizando diferentes linguagens artísticas”, disse Maria Célia T. Moura Santos, diretora de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, unidade responsável pelo espaço.

Palácio da Aclamação - O Palácio da Aclamação é um dos mais significativos museus casas de Salvador. Transformado em residência oficial dos governadores da Bahia em 1912, o solar oitocentista passou por obras de ampliação projetadas pelo arquiteto italiano Filinto Santoro e foi ocupado oficialmente pelos gestores do Estado entre 1917 e 1967. Desde então, o espaço já sediou despachos do governador, abrigou visitantes ilustres, a exemplo da rainha da Inglaterra, Elizabeth II, em 1968, e se tornou museu em 1991. Atualmente, o museu passa por reformas e os espaços expositivos estão fechados para visitação. Em suas dependências, são promovidos lançamentos literários, apresentações musicais, atividades socioeducativas, feiras e exposições de curta duração.