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Dissertação do Mestrado em Mecatrônica analisa redes veiculares

Defesa foi nesta quarta-feira, dia 20

“I-CAR: serviços de comunicação inteligentes para aplicações multiagentes sobre redes veiculares” é o título da dissertação que a mestranda Margarete Oliveira dos Santos de Sá defendeu nesta quarta-feira (20 de junho) junto ao Mestrado em Mecatrônica da UFBA. Orientado pelo Prof. Sérgio Gorender, o trabalho foi examinado pela banca formada pelos professores Raimundo José Araújo Macêdo (PPGM/UFBA) e Débora Abdalla Santos (DCC/ UFBA), além do próprio Gorender. Segundo a mestranda, “a formação veicular é uma aplicação típica de sistemas multiagentes, na qual veículos automatizados (e.g.  veículos  autônomos,  robôs  móveis) devem entre si assumir e manter uma formação. Para a correta execução dessa aplicação é necessário ter disponíveis mecanismos de comunicação confiáveis, garantindo a troca de mensagens entre os veículos. Essas mensagens são trocadas através de uma rede de comunicação móvel, como as redes MANETs e VANETs. Entretanto, tais redes, chamadas de redes Ad Hoc, não fornecem garantias à comunicação, podendo existir perda de mensagens ou da conectividade entre os nós. Isto ocorre devido à movimentação dos veículos, efeitos climáticos, entre outros que degradam a capacidade de comunicação entre eles. Apresentamos aqui o I-CAR um conjunto de serviços inteligentes de comunicação para redes de comunicação veiculares, focado na aplicação da formação veicular. Estes serviços executam de forma distribuída, como módulos associados a cada agente veicular do sistema. Estes serviços são construídos como regras, possibilitando ao veículo autônomo tomar decisões inteligentes, acerca das melhores estratégias para transmitir mensagens através da rede assim como de detectar a falha de outros veículos, a partir da comunicação. Construímos uma implementação desses serviços utilizando o simulador de redes OMNet++,  em conjunto com o simulador de tráfego veicular SUMO, sendo realizadas diversas simulações. Os resultados obtidos comprovam o funcionamento de nossos mecanismos,  assim como demonstram que a execução dos algoritmos não gera sobrecarga na execução do sistema como um todo”.