Mara Viveros Vigoya - professora titular e cofundadora da Escola de Estudos de Gênero da Universidade Nacional da Colômbia - está na UFBA como professora visitante de curta duração do Programa de Pós-Graduação em Antropologia, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH), por meio do Programa Capes-Print.
Para encerrar sua atuação como professora visitante, ela irá realizar a conferência “entre masculinidades e branquitude: líderes populistas de direita na América Latina”, na próxima sexta, 05 de julho, às 10h. O evento será realizado no Salão Nobre da UFBA e será ministrado em língua espanhola.
Seu plano de trabalho, intitulado “Interseccionalidade: desigualdades, lutas, representações” resultou em atividades diversas, como palestras, rodas de conversa, workshops e reuniões de trabalho em torno das estratégias de internacionalização e de institucionalização das relações acadêmicas e de pesquisa entre universidades latino-americanas. Tais atividades envolveram programas de pós-graduação da FFCH e do Instituto de Psicologia (IPS), congregando docentes e discentes em São Lázaro, no Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) e no Museu Afro-Brasileiro (MAFRO).
Seus interesses de investigação incluem os seguintes temas: as relações entre diferenças e desigualdades sociais; teorias de gênero e sexualidade; homens e masculinidades; biopolítica e sexualidades; as intersecções de gênero, sexualidade, classe, raça e etnia nas dinâmicas sociais das sociedades latino-americanas. Mara Viveros Vigoya também acumula vasta experiência de gestão, tendo sido diretora da Escuela de Estudios de Género por duas ocasiões e presidente da Latin American Studies Association (LASA).
Dentre suas publicações, destacam-se as seguintes obras: “El oxímoron de las clase medias negras. Movilidad social e interseccionalidad en Colombia” (2021). Editou Black Feminism: teoría crítica, violencias y racismo. Conversaciones entre Angela Davis y Gina Dent (2019). No Brasil, a editora Papéis Selvagens publicou, em português, seu livro “As cores da masculinidade. Experiências interseccionais e práticas de poder na Nossa América” (2018).
