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Morre o violinista e professor Salomão Rabinovitz

Sepultamento é às 14h de sexta, no Cemitério Israelita

Será sepultado nesta sexta-feira (dia 30 de setembro), às 14h, no Cemitério Israelita de Salvador, na Baixa de Quintas, o corpo do violinista Salomão Rabinovitz. Ex-professor da Escola de Música da UFBA e ex-diretor da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), da qual foi spalla durante muitos anos, o desaparecimento de Rabinovitz acontece na véspera das comemorações pelos 29 anos da OSBA.  Salomão Rabinovitz nasceu em Salvador em 10 de dezembro de 1930. Era diplomado em violino pelo Instituto de Música da Universidade Católica de Salvador e pela Escola Nacional de Música da Universidade do Brasil, na qual fez também pós-graduação em violino. De 1947 a 1950, como bolsista dos governos Federal e da Bahia, fez curso de aperfeiçoamento com o Prof. Oscar Borgerth, no Rio de Janeiro, e, em 1957, com Franz Samohyl, em Viena, na Áustria.

Vencedor de prêmios a exemplo dos concursos “Medalha de Ouro” da Escola Nacional de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (1953); “Prêmio de Viagem aos Estados do Brasil” (1954) e “Prêmio de Viagem ao Estrangeiro” (1956), ambos da Escola de Música da UFRJ. Incluem-se, ainda, entre as participações nas quais conquistou o primeiro lugar os concursos “Recitalistas”, da Rádio Ministério da Educação (1952); “Jovens Solistas”, da Orquestra Sinfônica Brasileira (1949 e 1950) e “Estreantes”, da Associação Brasileira de Imprensa, todos estes também no Rio de Janeiro. Foi membro do Quarteto do Rio de Janeiro, com o qual se apresentou pelo mundo, e fundador do Trio d’Arte e do Quarteto de Cordas da Bahia. Realizou uma carreira brilhante como professor, tendo lecionado na Universidade Federal da Bahia e como convidado especial de cursos e festivais de música por todo o país. Foi diretor artístico da OSBA entre novembro de 1992 e janeiro de 2007.