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Antropóloga Miriam Grossi ministra conferência na UFBA

Atividade acontece em parceria com a UNILAB

“Ética e Subjetividade nas Práticas Antropológicas Contemporâneas” é o tema a ser apresentado pela antropóloga  Miriam Grossi, na conferência que ministrará no dia 11/08, na UFBA. O evento com a  professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que é destaque na antropologia feminista do Brasil, acontece a partir das 18h30, no Auditório do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO-UFBA), localizado no bairro do Dois de Julho.   

A atividade é promovida pelos grupos de pesquisa GIRA: Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação (UFBA) e FEMPOS: Pós-Colonialidade, Feminismos e Epistemologias Anti-Hegemônicas (UNILAB) e pelos Programas de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Gênero, Mulheres e Feminismos (PPGNEIM), Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (Pós-Afro), Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) e pelo Colegiado do Bacharelado em Estudos de Gênero e Diversidade (BEGD).  A docente também realizará conferência sobre “Estudos de Gênero e Militância Acadêmica Feminista no Brasil Contemporâneo, no dia 09/08, na Universidade da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB/Bahia).

 

Sobre Miriam Grossi 

Miriam Grossi é graduada em Ciências Sociais pela UFRGS em 1981 e em 1982 estudou na Université de Paris V, onde cursou ao mesmo tempo o equivalente ao mestrado e o primeiro ano do doutorado – o Diplôme d ́Etudes Approfondies (DEA). No final de 1983 voltou ao Brasil para a pesquisa de campo junto a feministas e frequentadoras do SOS Mulher de Porto Alegre, concluindo também o doutorado em Paris.

Em 1992 criou o Núcleo de Estudos de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS), hoje um dos mais importantes grupos de pesquisa sobre gênero, sexualidades e feminismos do país.Em três décadas de atuação na UFSC como docente orientou 30 Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) de Ciências Sociais e 1 de Antropologia, 22 Mestrados, 23 Doutorados, 11 pós-doutorados e mais de 50 estudantes de graduação com bolsas de iniciação científica, extensão e permanência.

É uma das coordenadoras do Instituto de Estudos de Gênero (IEG), no qual participa da organização do Seminário Internacional Fazendo Gênero, maior evento de teoria e práxis feminista do planeta, que reuniu, em sua última edição, mais de 6.000 mulheres e intelectuais do gênero e dos feminismos. É também uma das editoras da Revista Estudos Feministas, uma das duas mais bem qualificadas revistas de gênero no país. 

Fora dos muros da UFSC, Miriam Grossi foi presidenta da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), além de ter sido representante da antropologia brasileira na CAPES e também ter representado a área de Humanas, no CNPq. Atualmente está envolvida na organização da 13th Women’s World Conference, que acontecerá em julho de 2017 na UFSC, e do 18th IUAES Congress, que ocorrerá em julho de 2018.