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Professor de Geociências vence edital CNPq com INCT em Ambientes Marinhos Tropicais

Instituto terá apoio da Fapesb e Capes

 

A Bahia ganhou mais um Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT), fruto do projeto coordenado pelo pesquisador José Maria Landim Dominguez, da UFBA: o INCT em Ambientes Marinhos Tropicais. Dentre os trabalhos aprovados, o de Landim foi o melhor avaliado e receberá apoio financeiro do CNPq, Fapesb e Capes. O projeto foi apresentado ao Edital MCT/CNPq/FNDTC Nº 71/2010 – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia em Ciências do Mar, cujo objetivo era promover a formação ou consolidação de tais Institutos, com foco na Plataforma Continental Brasileira de Norte a Sul. Em reunião ocorrida no dia 8 de setembro, o diretor geral da Fapesb e a direção do CNPq definiram as condições de apoio financeiro. O apoio será de 11,5 milhões de reais, dos quais R$9 milhões virão do CNPq (fundos setoriais), R$2,4 milhões serão repassados pelo Estado da Bahia através da Fapesb e R$100 mil sairão da Capes.

Com o surgimento do INCT em Ciências do Mar, a Bahia ficará mais próxima de ter uma unidade de pesquisa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT). Embora o estado tenha avançado muito em termos de pesquisa nos últimos anos, existe ainda esta lacuna a ser preenchida. Baseando-se nas alterações climáticas que afetarão o norte-nordeste do Brasil neste século, o INCT em Ciências do Mar tem por objetivo avaliar de que forma a diversidade dos ambientes marinhos tropicais poderá determinar suas respostas a estas mudanças. Além disso, o Instituto pretende gerar uma sólida base conceitual sobre os processos, a dinâmica e o funcionamento da zona costeira, plataforma e oceano tropicais do país.

A criação do INCT em Ciências do Mar, que terá a participação de pesquisadores da UFPE, possibilitará a construção de uma infraestrutura de pesquisa moderna e adequada para o avanço e a consolidação das Ciências do Mar no nordeste brasileiro. Com o novo INCT, será possível promover a expansão da estrutura de ensino, treinamento e formação de pessoal e a criação de uma rede de excelência para dar suporte à solução de problemas que afetem o ambiente marinho. Estão envolvidos na idealização deste projeto cerca de 200 cientistas, distribuídos em mais de 20 instituições de ensino e pesquisa do país.